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É só coração. Isso que pulsa, que grita, que bate, que guia. Me guia. O meu maior defeito é ser coração. É expor meu coração. Hoje, confesso que me lembrei, da aula de teatro na qual fizemos a leitura de um texto que falava de um menino que havia nascido com o coração fora do peito. E como ele se magoava, como feriam o seu coração. E é isso que acontece. O que se expõe fica vulnerável, torna-se praticamente público. E o que é público, pode ser cultivado, acarinhado, ou jogado fora, deixado de lado.
Mas, e se eu guardar o meu coração? Seria bom protegê-lo, preservá-lo, mantê-lo intacto. Mas eu perderia tanta coisa. Eu não viria as sons, não escutaria as cores. E então seria expectadora da minha própria morte, eu definharia pouco a pouco, na mesma proporção em que a escuridão e o gelo tomassem conta do meu pobre coração. E tudo isso me soa meio pesado, meio escuro, meio frio. Tenho medo de escuro e de tudo que ele traz. Creio que ficaria cega, surda, muda e provavelmente me esqueceria de como o céu era azul e do quão é brilhante o sol.
Acredito também, que há pessoas que necessitem do meu amor. Não como pleno e único, mas como complementar, como uma ajuda, uma doação. Ne
Por mais que seja repetitivo, direi de novo. É o amor que me move, e por mais que doa, que eu me questione se isso é certo, se é justo, eu não vou desistir. Eu não vou deixar que me tirem o que tenho de mais precioso, eu não vou fechar meus olhos para o mundo.
Agradecimentos: Maria Gabriella Andrade, Patrícia Pinna de Carvalho, Mariana Mata de Assis, Thaís de Souza Su e Ana Priscila de Carvalho.
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