quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Abençoando ondas cada vez mais altas.

Hoje eu vi o mar. Não fazia tanto tempo que eu o via, mas, é sempre como se fosse a primeira vez. Foi rápido, mas foi o suficiente. Ele me entende e sabe do que eu preciso. Acho que nunca vi uma manifestação natural tão linda. Chega a entorpecer. Sujei - muito, diga-se de passagem - o meu all star branco, novo, mas não se faz um omelete sem quebrar os ovos, não?

Matei uma aula. De inglês. E confesso estar culpada por isso. Isso não é hábito meu e, não sei, é esquisito, não gosto. Tá, vai, quem nunca cabulou uma aula? É normal, né? - espero.

Não poderia deixar hoje de falar da minha companhia. Não só de idas a praia, mas de tudo. A única que topou ir em Copacabana ver o meu pai, só por ir, só pra me acompanhar. A minha cúmplice, a sobrinha do meu pai, a minha parte mais inseparável, o pedaço mais bonito de mim. Obrigada, vida.





"E todas as noites, assiduamente, ela ia caminhar na praia, ela ia ver o mar. Ele ficava tão bonito, mais bonito do que quando era dia. Mais bonito do que tudo que jamais vira. Ela chegava na beirada, molhava os pés e voltava. Era assim sempre. Não entrava nunca. Não entrava de cabeça e nem gostava de mergulhar. Só admirava. Na verdade se perdia olhando, perdia o olhar. O que ninguém sabia era que ela estava apaixonada. E sabia da impossibilidade. Preferia que ficasse assim, platônico, provando as beiradas vez em quando, mas sem nunca se perder em sua profundidade ou se jogar de cabeça, alma e coração" PC

Um comentário:

  1. (...) aproveitava os carinhos do mundo, os quatro elementos de tudo, deitada diante do mar.
    Que apaixonado entregava as conchas mais belas, tesouros de barcos e velas que o tempo não deixou voltar.

    Não me pergunte porque, só deu vontade de colocar esse trechinho aqui.

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