sexta-feira, 23 de julho de 2010

Café I

É, eu realmente preciso de um café. Ou dois, ou três, ou mil. E uma dose de whisky, talvez... Algo bem forte e quente pra fazer um trio com a realidade e com o frio esta noite. E vamos nós, falar sobre mim hoje. Tanta coisa aconteceu nesses últimos tempos. Tanta coisa eu aprendi. É como se eu tivesse vivido 10 anos em 3 meses. E quando se vive dez anos extras, se adquire cansaço, cabelos brancos. Não necessariamente sabedoria, claro. E foi tanta coisa, tanta gente. Um entra e sai feito quarto de bordel. Uma série de confusões e um mesmo ponto de partida. E um mesmo ponto de chegada. E um mesmo curso de rio. Mas, alguma coisa mudou. Alguma coisa saiu do lugar e não sabe como voltar. Talvez aquele lugar nem exista mais. Serei breve hoje - as coisas mudam mesmo, hein. Ou não. - porque preciso viver. Vivi dez anos, vivi de novo, vivi três vidas. E nasci de novo. E nascerei amanhã. E depois e depois. Sem esquecer toda a bagagem, toda a bobagem. Sem esquecer de viver.

Traz um café aí por favor.

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